Então, que seja doce!

quinta-feira, 5 de maio de 2011


[...] "Mas não sou hipócrita. Não sei fazer “jogo social”. Até saberia, mas não me interessa, tenho preguiça. Como Dulce V., eu sempre quis só “outra coisa”, e vou chegando a um ponto em que tenho pensado se essa “coisa” não será a solidão mais completa — e se não ela, essa solidão idealizada, porrada de gatos, rosas, Mozart e livros, será quem sabe somente a morte. Há que ter paciência para esperar por ela, que é a única certeza entre todas as nossas ilusões tolas." [...]


do livro: Cartas
"A Guilherme de Almeida Prado"





Caio Fernando Abreu

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